O brincar em cada fase da infância
A revista Crescer trouxe o tema do
brincar em uma de suas últimas publicações. Nós sempre falamos dele, porque é
pela brincadeira que a criança se apropria do mundo e de si mesma. Por isso,
outros posts valem a sua leitura para ampliar as informações. É o caso dos
textos “O brincar dos pequenos: dicas importantes”
, “Como conduzir o brincar de suas crianças?”
e “Quais brinquedos são os mais indicados à criança pequena?”.
Neste post, adaptamos dicas da matéria da Crescer de
como estimular a criança pequena em cada etapa da primeira infância pelo
brincar. Confira:
Até três
meses – é nesse período que a criança vai aprender a sustentar a
cabeça. Ajude a fortalecer os músculos do pescoço. Braços e pernas ainda ficam
muito flexionados, como no útero. A dica é estendê-los suavemente para
alongá-los. Coloque o bebê de bruços sobre uma superfície segura e chame sua
atenção com um objeto sonoro para que levante a cabeça. Bata palmas a distância
para que ele tente localizar de onde vem o som, virando a cabeça.
Três a
seis meses- o tronco já está começando a se firmar. Coloque a criança
sentada no colo ou na cama, com um apoio nas costas. Isso a ajudará a
desenvolver essa musculatura. Deite o bebê de barriga para cima e cruze suas
pernas, incentivando-o a rolar sobre si mesmo. Coloque-o de bruços em uma
superfície segura e espalhe objetos com diferentes texturas para que ele possa
explorá-los usando o tato.
Seis aos
nove meses – as mãos estão mais fortes e a criança consegue segurar
objetos grandes. Estimule a transferi-los de uma mão para a outra. Escolha
brinquedos grandes, macios, não cortantes, laváveis e que não soltem pedaços,
porque a criança tende a levar tudo à boca. Alguns bebês já começam a ficar de
pé nessa fase. Coloque a criança no chão, dando espaço para que possa se
arrastar e engatinhar. Distribua objetos a certa distância, incentivando o bebê
a engatinhar até eles.
Nove meses
a um ano – a criança começa a pegar objetos com os dedos polegar e
indicador. Ofereça tampinhas ou bolas de papel para aprimorar esse movimento,
sempre sob sua supervisão, evitando que ela coloque esses objetos na boca. Bata
palmas, dê tchau, mande beijo para que o bebê imite você.
Um ano a
um ano e seis meses – a criança já consegue andar
sozinha. Ajude a trabalhar o equilíbrio oferecendo brinquedos que possam ser
puxados ou empurrados. Ela também já pode utilizar papel e giz de cera grosso
atóxico. Estimule a fazer rabiscos na folha para trabalhar a coordenação
motora. Ofereça caixas de diferentes tamanhos e peça que coloque uma dentro da
outra, para desenvolver a compreensão.
Um ano e
seis meses a dois anos – permita que a criança folheie
revistas velhas, rasgue-as e amasse as páginas, para estimular a coordenação
motora. Fale os nomes das partes do corpo e peça que vá apontando, uma por uma,
para despertar a consciência corporal e treinar o controle do indicador
estendido quando os outros dedos estão abaixados. Estimule a chutar e fazer gol
para trabalhar a agilidade das pernas.
Dois a
três anos – brincadeiras como pega-pega, dar pulos e ficar apoiado em
um pé só ajudam a desenvolver o equilíbrio. Para promover o senso de direção e
fortalecer a musculatura das pernas, outra boa opção é pedalar o triciclo.
Estimule brincadeiras com argila, massa de modelar e tinta guache, que ajudam a
controlar a força na ponta dos dedos e o movimento do punho e das mãos.
Três a
quatro anos – empilhar de seis a oito objetos estimula o controle
neuromotor. Também desafie a criança a desenhar formas geométricas, começando
pelo círculo, praticando a coordenação motora fina, responsável pelos
movimentos mais delicados e precisos do corpo.
Quatro a
cinco anos – a criança já tem habilidade e firmeza para segurar o
lápis e desenhar partes do corpo humano (cabeça, tronco e pernas). Crie
desafios como andar nas pontas dos pés e imitar animais utilizando todo o
corpo: rastejando, se for uma cobra; saltando agachado, se for um sapo.
Cinco a
seis anos – os reflexos estão mais rápidos e permitem à criança
defender ou agarrar a bola com as duas mãos. Chute a gol e queimada são duas
brincadeiras interessantes para essa fase. Aproveite para treinar noções como
direita e esquerda, que a criança já entende.
Você pode ajudar o bebê a
aprender a falar
Você, que trabalha para garantir o
bem-estar da criança pequena, sabe como é gotoso vê-la dando os primeiros
balbucios, expressando as primeiras palavras. Que tal ajudá-la nesse processo
de descobertas? E que tal compartilhar com os pais sugestões de como eles
também podem fortalecer a fala de seus filhos?
Cada criança tem o seu tempo para
começar a engatinhar, andar… e falar também. Alguns bebês começam a pronunciar
as primeiras palavras aos doze meses. Outros demoram um pouco mais. No entanto,
se com dois anos a criança não fala ainda, é importante consultar um
fonoaudiólogo para entender o que está acontecendo com ela.
Pronuncie
as palavras corretamente – o bebê imita tudo o que vê. Logo,
o jeito de falar também. A pronúncia correta é essencial para seu aprendizado.
Fale de forma natural – infantilizar ou afinar a voz, usar só os diminutivos não são recomendáveis. O ideal é que a criança se sinta inserida naturalmente nas conversas dos adultos.
Mostre a boca ao falar – olhar para a criança enquanto fala, para que ela perceba a movimentação da boca, é importante ao aprendizado.
Sem euforia demais – é bacana comemorar as primeiras palavras, mostrar que está alegre com esse avanço do bebê, mas sem muita euforia e ansiedade, porque pode assustá-lo e atrapalhar seu desenvolvimento.
Ajuda de crianças mais velhas é bem-vinda – os bebês podem ter das crianças mais velhas ótimas referências para seu aprendizado da fala. E as crianças mais velhas se sentirão valorizadas.
Nada de acomodação – deixe que a criança se esforce para pedir alguma coisa, seja por palavras ou apontando o que quer. Facilitar tudo ou oferecer algo antes que o bebê peça leva a uma acomodação prejudicial ao seu desenvolvimento.
Brinque sempre e otimize a rotina – a brincadeira é um super espaço de desenvolvimento, não só da fala. Aproveitá-la para explorar a linguagem é muito importante, assim como as situações cotidianas, como narrar a troca de roupa, o banho, a escovação dos dentes, a alimentação para que a criança se aproprie de cada ação e objeto utilizado
Fale de forma natural – infantilizar ou afinar a voz, usar só os diminutivos não são recomendáveis. O ideal é que a criança se sinta inserida naturalmente nas conversas dos adultos.
Mostre a boca ao falar – olhar para a criança enquanto fala, para que ela perceba a movimentação da boca, é importante ao aprendizado.
Sem euforia demais – é bacana comemorar as primeiras palavras, mostrar que está alegre com esse avanço do bebê, mas sem muita euforia e ansiedade, porque pode assustá-lo e atrapalhar seu desenvolvimento.
Ajuda de crianças mais velhas é bem-vinda – os bebês podem ter das crianças mais velhas ótimas referências para seu aprendizado da fala. E as crianças mais velhas se sentirão valorizadas.
Nada de acomodação – deixe que a criança se esforce para pedir alguma coisa, seja por palavras ou apontando o que quer. Facilitar tudo ou oferecer algo antes que o bebê peça leva a uma acomodação prejudicial ao seu desenvolvimento.
Brinque sempre e otimize a rotina – a brincadeira é um super espaço de desenvolvimento, não só da fala. Aproveitá-la para explorar a linguagem é muito importante, assim como as situações cotidianas, como narrar a troca de roupa, o banho, a escovação dos dentes, a alimentação para que a criança se aproprie de cada ação e objeto utilizado
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